Patrocìnio Eurolist: Pedro Vale
Peru - Puno
23 de Abril
Altitude: 3827m
temp média máx.: 14ºC
temp média min.: 3ºC
.
A colecçao de mascotes continua! Mais um exemplar do mercado central de Puno!
Praça de Armas de Puno! Nada mau para uma cidade tao feia na sua generalidade!
Sem rodeios (e contrariando o que as fotografias podem mostrar): Puno é uma cidade feia. A Calle de Lima esforça-se para redimir toda a cidade. Tem uma parte fechada ao trânsito e desagua na Plaza de Amas. Mas a sua funçao é dificil, quando o resto da cidade cresce como um só bairro de lata, montanhas acima. Nem o lago Titikaka ajuda a embelezar o conjunto. Pelo contrário: o conjunto ajuda a poluir o lago... O cheiro nauseabundo pelo mallecon é revoltante...
As casas compactas pela encosta, adivinham-se semi-construídas, com arames a apontar o céu, indiferente e sempre grandioso.
Nao fosse ficar quase dentro do lado Titikaka... dificilmente imaginaria gentes a ficar mais tempo que o estritamente necessário para a passagem do autocarro para a Bolivia (que já se adivinha aqui ao lado).
Apesar de feio, Puno revelou-se um mundo de "fotoes". Uma delícia o espectáculo destes dois velhinhos em animada cavaqueira na borda da estrada.
Aqui reinam os Trici-taxis!! E parece que é o único sítio do Peru onde sao fabricados! Palavra de peruano.
A caminho do lago tropeçámos num mercado de rua... Mil vezes mais interesante que o mercado central! Claro que nao pensámos duas vezes...
Umas compritas e uma enorme dificuldade de comunicaçao pois por aqui ainda se fala muito em Quechua ou Aymara. Sobretudo os anciaos.
Sou lindo nao sou????
Esta menina já está a treinar para condutora de trici-taxi!
Puno e as misteriosas e coloridas bandeiras que ornamentam feiras e casas um pouco por todo lado. Parecem bandeiras de oraçao mas de plástico e parece que sao meramente decorativas para uma festa tradicional que já passou.
Esta cadelita parecia uma turista. O seu ar decidido destacava-se no meio da confusao da rua.
Mais um prato típico... Queijo frito com milho e arroz... Nada mau!!!
E o nosso filho pródigo, Lonely Planet que nasceu, infelizmente para as nossas costas, bem anafadinho! Nao deve pesar menos de 1 kg o raio do guia! A Fi até já sugeriu irmos arrancando as partes que já nao precisamos! E para ela os livros sao sagrados.
Aqui o tempo sente-se bem devagar.
A eterna confusao de Puno...
Os requintes decorativos dos trici-taxis sao um verdadeiro deslumbre. Quanto mais olhamnos com atençao mais vamos descobrindo!
E o diário continua... Com uma assiduidade digna do seu nome, e uma escrita digna de um best-seller!
A América do Sul é um verdadeiro exemplo de patriotismo... Por todos os países por onde temos passado se sente, mas no Perú leva-se um bocadinho mais á frente.
As gaivotas, pelicanos e todo o tipo de espécies que se podem pedalar pelo lago Titikaka.
Deste lado do lago (Perú) dizem que o nome tem origem na duas partes do lago. Titi do lado peruano e Caca do lado boliviano... Claro está que as opinioes acerca desta origem também se dividem... Sobretudo quando passamos a fronteira.
Peru - Puno
23 de Abril
Altitude: 3827m
temp média máx.: 14ºC
temp média min.: 3ºC
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A colecçao de mascotes continua! Mais um exemplar do mercado central de Puno!
Praça de Armas de Puno! Nada mau para uma cidade tao feia na sua generalidade!Sem rodeios (e contrariando o que as fotografias podem mostrar): Puno é uma cidade feia. A Calle de Lima esforça-se para redimir toda a cidade. Tem uma parte fechada ao trânsito e desagua na Plaza de Amas. Mas a sua funçao é dificil, quando o resto da cidade cresce como um só bairro de lata, montanhas acima. Nem o lago Titikaka ajuda a embelezar o conjunto. Pelo contrário: o conjunto ajuda a poluir o lago... O cheiro nauseabundo pelo mallecon é revoltante...
As casas compactas pela encosta, adivinham-se semi-construídas, com arames a apontar o céu, indiferente e sempre grandioso.
Nao fosse ficar quase dentro do lado Titikaka... dificilmente imaginaria gentes a ficar mais tempo que o estritamente necessário para a passagem do autocarro para a Bolivia (que já se adivinha aqui ao lado).
Apesar de feio, Puno revelou-se um mundo de "fotoes". Uma delícia o espectáculo destes dois velhinhos em animada cavaqueira na borda da estrada.
Aqui reinam os Trici-taxis!! E parece que é o único sítio do Peru onde sao fabricados! Palavra de peruano.
A caminho do lago tropeçámos num mercado de rua... Mil vezes mais interesante que o mercado central! Claro que nao pensámos duas vezes...
Umas compritas e uma enorme dificuldade de comunicaçao pois por aqui ainda se fala muito em Quechua ou Aymara. Sobretudo os anciaos.
Sou lindo nao sou????
Esta menina já está a treinar para condutora de trici-taxi!
Puno e as misteriosas e coloridas bandeiras que ornamentam feiras e casas um pouco por todo lado. Parecem bandeiras de oraçao mas de plástico e parece que sao meramente decorativas para uma festa tradicional que já passou.
Esta cadelita parecia uma turista. O seu ar decidido destacava-se no meio da confusao da rua.
Mais um prato típico... Queijo frito com milho e arroz... Nada mau!!!E o nosso filho pródigo, Lonely Planet que nasceu, infelizmente para as nossas costas, bem anafadinho! Nao deve pesar menos de 1 kg o raio do guia! A Fi até já sugeriu irmos arrancando as partes que já nao precisamos! E para ela os livros sao sagrados.
Aqui o tempo sente-se bem devagar.
A eterna confusao de Puno...
Os requintes decorativos dos trici-taxis sao um verdadeiro deslumbre. Quanto mais olhamnos com atençao mais vamos descobrindo!
E o diário continua... Com uma assiduidade digna do seu nome, e uma escrita digna de um best-seller!
A América do Sul é um verdadeiro exemplo de patriotismo... Por todos os países por onde temos passado se sente, mas no Perú leva-se um bocadinho mais á frente.
As gaivotas, pelicanos e todo o tipo de espécies que se podem pedalar pelo lago Titikaka.Deste lado do lago (Perú) dizem que o nome tem origem na duas partes do lago. Titi do lado peruano e Caca do lado boliviano... Claro está que as opinioes acerca desta origem também se dividem... Sobretudo quando passamos a fronteira.
Etiquetas: América do Sul, Lago Titicaca, Peru, Puno, Viagem
23 Abril
O conjunto das ilhas flutuantes do lago Titikaka, denominam-se Uros. Nao há destas ilhas do lado Boliviano do lago.As ilhas sao feitas de totora (género de palhinhas grosas e esponjosas que flutuam muitissimo bem). No total têm 1.000 habitantes. Há uma ilha maior com 25 familias e as outras tem entre 4 e 7. Estao ancoradas ao fundo do lado com cordas resistentes... para, depois de uma noite de maior tempestade, nao acordarem na Bolivia.
A totora, por estes lado, utiliza-se para fazer de tudo: as ihas, as casas,os barcos, o artesanato, para comer (a parte interior esponjosa é anormalmente rica em fósforo e iodo e a malta acredita que é bom para nao ter de ir ao dentista!)
Aqui vive-se num sistema de sociedade cerrada. De um modo muito simples, mas um simples que nao choca pela pobreza... Porque tudo parece encaixar no seu local certo de simplicidade. Os problemas familiares, tal como os comunitários, sao discutidos ao domingo, perante todos os elementos da comunidade (este é um hábito comum a todas as comunidades das ilhas do lado peruano, embora cada uma pertença a uma cultura distinta).
O lago, de facto, tem algo... A calma que se sente, o bem-estar... A imensidao da massa de água estendida aos pés das montanhas envergonhadas à volta. As formas de vida que aqui existem e se mantêm, de costumes antigos mantidos e arrastados ao longo dos séculos...
O lago... Na sua versao poluída da costa de Puno!!
Os cabelos e barbas começam a mostrar os sinais do tempo.
100% Peruana! E esta Hein!?
Miradouros construídos nas ilhas flutuantes... Maioritariamente por motivos turísticos.
E sai um barquinho típico de totora para levar os turistas... O que nao dá para ver é que um bichinho destes com cara de Puma (para os mais imaginativos!) leva cerca de um mês a contruir.No seu interior contém cerca de 1000 garrafas de plástico (de 1,5l ou 2 l) recolhidas pelo lago e ribeiras aumentando a duraçao dos barquinhos comparativamente ás usadas séculos atrás.
É impressionante como as crianças tao novas já têm a pele negra curtida pelos intensos raios de sol do lago.
No meio de algumas das ilhas, encontram-se pequenas aberturas no seu interior com a funçao dupla de banheiras e lava-louças!
E a simplicidade de uma casa pode chegar a este ponto... 3 paredes e meia e um colchao de totora!
Dá que pensar... Dá mesmo muito que pensar!
Mais um miradouro!! Bem mais imaginativo por sinal!
Na ilha principal podem mesmo encontrar-se alojamentos organizados de uma forma hoteleira... Embora seja possível dormir (provavelmente melhor e mais barato) em qualquer uma das outras ilhas e em casa de uma das famílias.
Este é o nome da ilha principal. Aqui já se pode encontrar telefone (!?! ainda nao descobrimos como liga á costa!??) e um centro de saúde instalado recentemente. 
Mais um Puma... Parece nao parece!
Se na costa reina a paz.. Aqui entao, os dias vivem-se pelo sol! Etiquetas: América do Sul, Islas Flotantes, Lago Titicaca, Peru, Puno, Tradição, Viagem
Entrar nesta ilha é como fazer uma viagem no tempo. Nao fosse pelos turistas que andam por aqui e o artesanato produzido especialmente para eles (nós...), entrar nesta ilha seria fazer uma viagem no tempo.
A organizaçao da sociedade, as formas de vestir, o idioma... Sendo que existem muitos ahabitantes da ilha que nao falam Castelhano, só Quechua. O tipo de alimentaçao, a subsistência pura por agricultura e pesca... A forma como estao construídas as casas e os caminhos que as ligam entre si... os rituais que ainda se praticam nos dois templos da ilha...
Por convicçao, e porque sim! Nao para os turistos verem. É a sensaçao mais parecida a viajar no tempo que já vivemos.
Ao mesmo tempo, sao acolhedores e deixam-nos sentir que podemos penetrar na sua familia. A mesma que nos acolhe de braços abertos na sua casa. A mesma que nao nos permite mais movimentos que os do quarto, da "sala de jantar" e da "casa-de-banho" (entre aspas porque nomeio os compartimentos consoante o que se fez lá dentro, e nao consoante o verdadeiro aspecto das instalaçoes...). Uma contradiçao bem lógica, no final... Se tivermos presente que viajámos no tempo e somos seres estranhos, que se recebe com simpatia, mas que nao têm lugar neste passado tao presente. Por que nao! Porque sao do aqui e agora, e eles sao do antes e aqui.
A organizaçao da sociedade, as formas de vestir, o idioma... Sendo que existem muitos ahabitantes da ilha que nao falam Castelhano, só Quechua. O tipo de alimentaçao, a subsistência pura por agricultura e pesca... A forma como estao construídas as casas e os caminhos que as ligam entre si... os rituais que ainda se praticam nos dois templos da ilha...
Por convicçao, e porque sim! Nao para os turistos verem. É a sensaçao mais parecida a viajar no tempo que já vivemos.
Ao mesmo tempo, sao acolhedores e deixam-nos sentir que podemos penetrar na sua familia. A mesma que nos acolhe de braços abertos na sua casa. A mesma que nao nos permite mais movimentos que os do quarto, da "sala de jantar" e da "casa-de-banho" (entre aspas porque nomeio os compartimentos consoante o que se fez lá dentro, e nao consoante o verdadeiro aspecto das instalaçoes...). Uma contradiçao bem lógica, no final... Se tivermos presente que viajámos no tempo e somos seres estranhos, que se recebe com simpatia, mas que nao têm lugar neste passado tao presente. Por que nao! Porque sao do aqui e agora, e eles sao do antes e aqui.
A conversa foi a mesma do ano passado: a alimentaçao na ilha é vegetariana. Vao cozinhar com as familias e aprender a tecer com elas... Mas uma vez lá, o vegetariano acabou por se revelar batatas cozidas, com sopa de batatas cozidas... e um pouco de arroz!!!!! Conviver com as familias, foi quase mentira... Humildes e envergonhados por natureza, todos. Mas esforçámo-nos e conseguimos qualquer coisinha...
O "cruzeiro" que nos transportou durante os dois dias que navegámos sobre o lago navegável mais alto do mundo... do lado peruano.
Lindos!!!
O Porto da Ilha Amantani... Nem todas as embarcaçoes têm vidas fáceis...
E aqui vamos nós, com a representante (Norma) da familia que nos calhou no sorteio. Ilha a cima... e a altitude a querer morder. Teremos mesmo "desaclimatizado"?
Nas portas, passavamos de cocoras, quase... Impensável a altura das portas das casinholas! Lá dentro, a alura quase nao era suficiente para estar de pé... Mas nao nos podemos queixar!!! O conforto nao estava nada mau!
Nao faziamos ideia do que nos esperava ás refeiçoes... Mas a cara que faziamos a mastigar era mais ou menos esta...
No fm da tarde... a tempestade do costume. Começavamos a vê-la ao longe... Com o especaculo de relampagos como se fosse numa tela de filme...
A vida na Ilha... Mais pacifico que isto, sinceramente, parece-nos dificil...
A praça de armas... Sempre presente...
As mulheres estao sempre a fiar! Nao vao para lado nenhum sem levar "o material". Vêm-se cores verdadeiramente impressionantes!
A tempestade por cima do Bolivar... Elemento obrigatório em todas as praças de armas.
Subimos a uma torre de igreja, meia desfeita... e a recompensa!
A Menina Miminho a aprender por um método bem antigo: o da observaçao. Explicar nao foi viável, que o dominio de Quechua ainda nao chega para tanto!
Stepanhe! Um suiço que resolveu enfiar a muña no nariz. A dita é uma planta com um cheiro muito agradável que ajuda com os males de altura, dores de cabeça e problemas de estomago. Cheira-se, bebe-se em chá ou toma-se banho em águas fervidas com a planta. Ele resolveu enfiá-la no nariz para a subida que nos aguardava até ao templo do Sol... E nós que pensávamos que estávamos mal com a altura!
A descontracçao... evidente em todos os lados.
Planta de quinua. Um alimento introduzido pelos Inkas. Muito nutritivo e saboroso. Pode-se comer na sopa, nas papas, seco sem mais nada... Um verdadeiro tesouro da nutriçao! Infelizmente, durante a nossa estadia, nao lhe ferrámos o dente... só mesmo em batatas cozidas...
Sim, sao crianças. Sim, vao carregadas, bem carregadas! Sim, tiveram a trabalhar as terras. Sim, estao a rir.
Enquanto esperavamos pelo por do sol... que acnteceu atraz da tempestade...
O templo do Sol... Está fechado, nao podem entrar turistas. Este anda é utilizado e é um lugar verdadeiramente sagrado, por isso está fechado. No interior, consegue-se ver o local mais queimado onde, todos os anos, queimam as oferendas ao sol... 
A espera, no topo da ilha, de costas volvidas ao templo do sol... ele nao deve ter gostado...
Porque se escondeu atrás das nuvens de uma tempestade a caminho... Nao nos deixou assistir ao desejado espectaculo do seu por...
Ainda assim... Impressionante! Tanto ou mais...
E o que se sente?!
O chá de muña...
E a sopa de batatas cozidas... Para segundo?! Batatas cozidas!!!! Mas deram-nos também um bocadinho de arroz!!!!
E a trovoada, finalmente, chega à ilha!
Depois o esforço para empurrar as batatas cozidas goela abaixo...
foi assim que ficámos.
Depois preparámo-nos para ir à "discoteca"! A rigor! A nossa familia nao nos queria a destoar!
Mais uma subida pela ilha...
E chegámos à festa!
Tivemos musica...
Cerveja...
E aulas de dança!!!
Com quem sabe é bem mais fácil!
Etiquetas: América do Sul, Isla Amantani, Lago Titicaca, Peru, Puno, Tradição, Viagem
