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HUARAZ - CHAVIN
Paragem forçada de meia hora no caminho para Chavin. Desabamento de terras na estrada tapou completamente a passagem.
HUARAZ - CHAVIN
Paragem forçada de meia hora no caminho para Chavin. Desabamento de terras na estrada tapou completamente a passagem.

Aproveita-se a espera para mais uns clics.

Enquanto as máquinas ao longe vao tentando abrir caminho. Olho para cima... A longa fila de carros na estrada serpenteada que descemos indica que outro desabamento de terras tb já impedia a saida do vale. Esse demorou o dia todo a voltar a abrir.







A serpente. Elemento constante em todas estas culturas sul americanas com os mais diversos significados.














Chavin era, antes de mais, um povo pré-Inca. Um dos mais antigos, um dos mais evoluídos (tendo em conta o tempo em que existiram...). As ruínas que visitámos, eram um santuário e uma escola. Um género de Jerusalém desta zona. Os peregrinos vinham, todos os anos, de uma área desde a Colombia até ao sul do Peru. Viajavam junto à costa ou pelos andes... Ofereciam todo o tipo de coisas aos deuses (e os sacerdotes que habitavam o santuário todo o ano viam-se, assim, alimentados).
O resto do ano, ensinava-se, sobretudo, astronomia. Existe uma praça redonda que, muito provavelmente, se enchia de água para servir de espelho para observaçao dos astros.
Como nao poderia deixar de ser, a Cruz do Sul (parte da constelaçao de escorpiao para nós) tinha uma importância enorme para esta civilizaçao. Por dois motivos: da sua observaçao e posiçao dependiam as boas colheitas e porque estes povos foram assim... A eterna dualidade do Homem: o espiritual e o terreno, o homem e a mulher, o amor e o ódio, a fertilidade da terra e a da mulher, a biologia e a sensualidade... Aspecto que tambem pode ser observado nas suas esculturas.
Existem objectos com significados escondidos por todos os lados, pequenos, grandes... Toda a arquitectura (em U), a forma, para onde está virado o U, pedras com pontos representando constelaçoes (uma delas bastante contorversa... uns arqueologos peruanos dizem que é a constelaçao de Orion, outros americanos dizem ser escorpiao... Ora bem, ou Chavin era mesmo um grande centro de peregrinaçao e as pessoas vinham de lá muuuiiiiiitoooooo longe!!!! ou aquilo é Escorpiao. Mas os peruanos andam ás turras com os "gringos"... e os gringos têm de estar enganados... e Chavin era um grande centro de culto! - quem tem razao, nao sei, nao me surpreenderia qualquer uma delas).
Existem objectos com significados escondidos por todos os lados, pequenos, grandes... Toda a arquitectura (em U), a forma, para onde está virado o U, pedras com pontos representando constelaçoes (uma delas bastante contorversa... uns arqueologos peruanos dizem que é a constelaçao de Orion, outros americanos dizem ser escorpiao... Ora bem, ou Chavin era mesmo um grande centro de peregrinaçao e as pessoas vinham de lá muuuiiiiiitoooooo longe!!!! ou aquilo é Escorpiao. Mas os peruanos andam ás turras com os "gringos"... e os gringos têm de estar enganados... e Chavin era um grande centro de culto! - quem tem razao, nao sei, nao me surpreenderia qualquer uma delas).
Os significados continuam: as formas das montanhas à volta, os numeros dos degraus, das arestas, dos corredores dos labirintos... Tudo aquilo a que a observaçao das estruturas Incas (e algumas pré-Incas) já me tinha habituado... sem deixar de me provocar o mesmo espanto!
Parecíamos dois pequenitos a olhar para a maior montanha russa do mundo!




Etiquetas: América do Sul, Chavin, Huaraz, Montanha, Peru, Viagem
Uma dúvida... Estavas em pé qd "mordeste" o cacto?... :)